sexta-feira, 27 de novembro de 2009

PERERECA

Perereca ou rela é o nome comum que se dá aos anfíbios anuros da família Hylidae. De pequeno porte, caracterizam-se pelos dedos terminados em ventosa, que lhe permitem prender-se a superfícies verticais. São dotadas de membranas elásticas, localizadas entre os dedos e podem realizar vôos de quase dois metros.
Da família faz parte a espécie brasileira Phrynomedusa fimbriata, extinta provavelmente por volta de 1920, posto que não há registros de que tenha sido encontrada desde então. Uma das espécies que está ficando conhecida por sua utilização na medicina tradicional é a Phyllomedusa bicolor da região amazônica com espécies similares na mata atlântica e cerrado.
Na região Norte-fluminense, Campos de Goytacazes, é possivel encontrar pererecas próximas às residências - Hyla semilineata devido a presença de muitas árvores e , até mesmo, lagos formados por fortes chuvas.
Importante lembrar que as pererecas, assim como sapos e rãs , estão sendo banidos devido alterações e destruição de seu habitat e , apesar de causarem certo nojo e pavor, são indicadores de um meio ambiente saudável.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

EMBUÁ

NOME COMUM: embuáOUTRO NOME: piolho-de-cobra ou gongolô NOME EM INGLÊS: NOME CIENTÍFICO: lulus sabulosus cllindroiulus FILO: ArthropodaCLASSE: Diplopoda ORDEM: JuliformiaFAMÍLIA: JulidaeCARACTERÍSTICAS: COMPRIMENTO: 3 cm 2 antenas curtas2 olhos: cada um consiste em 14 olhos simplesPrimeiro anel duas vezes maior que os demaisQuilópodes e Diplópodes: Tem como principal característica a divisão de corpo em vários segmentos, onde se prendem as patas. Os quilópodes e os diplópodes possuem um par de antenas e olhos simples, não possuindo olhos compostos. Quilópodes: Principal exemplo: centopéia (lacraia, escolopendra). Principais características: - 1 par de patas em cada segmento - corpo dividido em 2 regiões, cabeça e tronco. Principais características: - 2 pares de patas em cada segmento; - corpo dividido em três regiões: cabeça, tórax e abdômen. HABITAT: São encontrados em lugares onde há matéria vegetal em decomposição, como troncos, folhas, etc.Cada um dos anéis do embuá leva dois pares de pés,exceto os quatro segmentos iniciais. O primeiro segmento não tem pés e os outros três, apenas um par. Como um embuá pode ter até 100 anéis, o número de pés pode chegar a 400.Cada anel consiste em dois segmentos sob uma única placa dorsal. Possui também uma placa ventral e dois pares de pés. A placa dorsal quase envolve o corpo cilíndrico. As placas são rígidas e contêm sais de cálcio, mas as juntas entre os segmentos são flexíveis. Assim, o animal pode endireitar-se, serpentear como uma cobra no centro. Ele é capaz de segregar uma substância irritante que geralmente o protege contra os atacantes. Há embuás tropicais com 15 cm de comprimento e a espessura de um dedo.os de clima temperado, porém, são menores. Alimenta-se de madeira podre ou folhas mortas. Os ovos minúsculos, depositados em grande quantidade em pequenas gretas dão origem a larvas de cerca de 2 mm. Essas larvas têm 6 pés e vão adquirindo os outros nas metamorfoses que sofrem.

domingo, 20 de setembro de 2009

LOUVA-A-DEUS

NOME COMUM: Louva-a-DeusNOME EM INGLÊS: Praying MantisNOME CIENTÍFICO: Mantis religiosaFILO: ArthorpodaLASSE: InsectaORDEM: OrthopteraFAMÍLIA: MantidaeCOMPRIMENTO: (fêmea): Cerca de 5 cmCABEÇA: triangular, que se movimenta facilmenteANTENAS: curtas e delgadasCOR: verde ou castanho O Louvadeus é um inseto carnívoro, ou seja, ele se alimenta de outros insetos como mosquitos. Ele tem olhos muito desenvolvidos e por isso enxerga muito bem, o que ajuda quando precisa caçar para se alimentar. Suas patas dianteiras (da frente) são usadas para caçar. O louvadeus fica parado nas plantas esperando. Quando um outro inseto chega perto, ele rapidamente pega este mosquito ou borboleta com suas patas.
O Louvadeus tem este nome justamente porque enquanto espera outro inseto fica com as patas paradas como se estivesse *rezando*.
O louvadeus tem patas traseiras (pernas) muito fortes que são usadas para andar, pular e ajudar quando vão voar. Eles vivem em matas e áreas de muita vegetação, sendo que conseguem se confundir com as plantas por causa de sua cor e por ficarem imóveis por longos periodos de tempo. Apesar de serem muito diferentes, os louvadeus são parentes das baratas e dos grilos. Mas o louvadeus é benvindo, principalmente nas plantações porque ajuda a combater os insetos que destroem as plantas.
Existem mais de 2000 espécies de louvadeus em todo o mundo, mas quase todos vivem em locais de temperaturas quentes (regiões tropicais e sub-tropicais).

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

LAGARTIXA (FILHO DO FRED -RSRS)

NOME COMUM: LagartixaNOME EM INGLÊS: geckos NOME CIENTÍFICO: Rhacodactylus leachianus, Gekko gecko, Gekko smithi, Uroplatus fimbriatus and Saltuarius cornutus FILO: ChordataCLASSE: ReptiliaORDEM: SquamataSUBORDEM: SáuriaFAMÍLIA: GekkonidaeTodas as lagartixas são excelentes trepadoras. São acrobatas consumadas. Para elas nada é mais fácil do que subir facilmente por paredes de vidro ou pelas janelas. Se chegar ao teto, anda por ele de cabeça para baixo. Nunca perde a aderência, porque tem, entre os dedos, fileiras de pequenas lâminas transversais forradas de pêlos microscópicos em forma de ganchos. Esses pêlos se prendem à mínima saliência de qualquer superfície e podem aderir melhor do que ventosas. Existem mais de 300 espécies de lagartixas nas regiões quentes do mundo. Algumas têm hábitos diurnos; outras, noturnos. Uma lagartixa barulhenta, chamada tokay, vive nas florestas da Malásia. Esse nome foi dado devido ao ruído que essa lagartixa emite. Freqüentemente se instala nas casas e é muito útil, porque se alimenta de insetos daninhos como as traças. Durante o dia ela esconde-se em uma rachadura no teto ou atrás dos móveis, para fugir do calor. À noite ela sai. No mato, a lagartixa vive só e defende zelosamente seu território. A fêmea põe 1 ou 2 ovos numa casca de árvore ou numa fenda de pedra. Meses depois eles se abrem.

CARANGUEJO - ERMITÃO

O ermitão, ou caranguejo-ermitão, é um bicho muito vulnerável: seu abdome é mole e não tem carapaça protetora. Por isso ele procura uma concha vazia de outro animal e passa a usá-la como seu abrigo. Para ficar mas seguro ainda, ele arruma um "guarda-costas" - uma anêmona do mar, que empurra para cima da concha com sua pinça. A anêmona também sai ganhando neste companheirismo muito interessante, pois ela passa a comer sem fazer esforço. . O ermitão desfaz em pedaços os peixes e outros alimentos. Os pedacinhos ficam flutuando por perto e a anêmona alimenta-se com eles. Por sua vez, os tentáculos com células urticantes da anêmona protegem o ermitão de seus inimigos.

JOANINHA

Joaninha é o nome popular de um insecto da família Coccinellidae. Os cocinelídeos possuem corpo semi-esférico, cabeça pequena, 6 patas muito curtas e asas membranosas muito desenvolvidas, protegidas por uma carapaça quitinosa. Podem medir de 1 até 10 milímetros, vivendo até 180 dias. Seus ovos eclodem em 1 semana e seu estágio larval é de 3 semanas. Possui duas antenas que servem para sentir o cheiro e o gosto. Há cerca de 4500 espécies dentro deste grupo, distribuídas por 350 géneros, distinguíveis pelos padrões de cores e pintas da carapaça.
As joaninhas são predadores no mundo dos insectos e alimentam-se de afídeos, moscas da fruta e outros tipos de insectos. Uma vez que a maioria das suas presas causa estragos às colheitas e plantações, as joaninhas são consideradas benéficas pelos agricultores.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

LAGARTA - TATURANA

Lagarta Lonomia oblíqua, ou simplesmente "taturana" (tatá=fogo + rana = semelhante), como é mais conhecida no sul do País (marandová, mandorová, mondrová, ruga, oruga, são outros nomes utilizados no Sul), é uma das fases do ciclo biológico de uma mariposa de coloração cinza (fêmeas) ou amarelo-alaranjada (machos), ambos com uma listra transversal sobre as asas. As taturanas ou lagartas são insetos pertencentes ao grupo dos Lepidópteros (borboletas e mariposas).Nos últimos cinco anos foram registrados vários casos, inclusive de mortes, no Rio Grande do Sul e Santa Catarina atribuídos à lagarta Lonomia obliqua (Saturnídeo), cujos espinhos venenosos em contato com a pele humana podem causar manchas escuras, além de hemorragias externa e interna (síndrome hemorrágica) com possíveis complicações fatais.